A momentos atrás a justiça do Ceará decidiu pela anulação de 13 questões da prova do ENEM.
Justo? Injusto? Essa decisão favorece a quem? Façamos alguns cálculos bem simples para descobrir.
Para tal calculo, tomemos como basa dois supostos estudantes que tenham prestado o exame.
Aluno A.
Aluno B.
Os dois alunos possuem algo em comum com relação a prova. Os dois possuem 130 acertos, dos 180 propostos no exame.
Fazendo uma regra de três simples podemos chegar a nota de 722 pontos para cada um dos dois alunos.
Tanto aluno A como aluno B acertaram e erraram questões diversas. A diferença é que o aluno A havia errado as 13 questões anuladas e o aluno B acertado.
Passamos então para novos cálculos.
Aluno A: 130 acertos - 0 anuladas = 130
Fazendo uma nova regra de três, agora tomando o número de acertos máximo como 167 e não mais 180, chegamos a pontuação de 778 pontos.
Aluno B: 130 acertos - 13 anuladas = 117
Novamente com a regra de três chegamos a nota de 700 pontos.
Ou seja: O aluno A, que havia errado as questões foi beneficiado, tendo sua nota elevada de 722 para 778 uma diferença de 56 pontos. Enquanto o Aluno B, que havia acertado as questões, teve sua nota reduzida de 722 para 700, uma diferença de 22 pontos. O aluno A, que até então tinha a mesma pontuação do aluno B passa a uma vantagem de 78 pontos.
Preciso falar mais?
Parabéns justiça. Parabéns INEP. Parabéns MEC. Parabéns a todos por fazer do ENEM pelo terceiro ano seguido motivo de chacotas.
Imagem daqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário